JURAMENTO DOS AUXILIARES DO CONCLAVE
Capela Paulina
19.07.2023
SAUDAÇÃO
Reunidos na Capela Paulina do Palácio Apostólico, ou em outro local adequado, o Camerlengo da Câmara Apostólica inicia o rito de juramento:
Camerlengo: In nomine Patris, et Filii, et Spiritus Sancti.
Todos: Amen.
Camerlengo: Pax Vobis.
Todos: Et cum spiritu tuo.
LEITURA DA PALAVRA
(Tg 3, 1-5.10)
Todos se assentam e um leitor, do ambão, proclama o texto bíblico.
Leitor: Leitura da Carta de São Tiago.
Meus irmãos, não haja muitos entre vós a se arvorar em mestres; sabeis que seremos julgados mais severamente, porque todos nós caímos em muitos pontos. Se alguém não cair por palavra, este é um homem perfeito, capaz de refrear todo o seu corpo. Quando pomos o freio na boca dos cavalos, para que nos obedeçam, governamos também todo o seu corpo. Vede também os navios: por grandes que sejam e embora agitados por ventos impetuosos, são governados com um pequeno leme à vontade do piloto. Assim também a língua é um pequeno membro, mas pode gloriar-se de grandes coisas. Considerai como uma pequena chama pode incendiar uma grande floresta! De uma mesma boca procedem a bênção e a maldição. Não convém, meus irmãos, que seja assim.
Verbum Domini.
Todos: Deo gratias.
Procede-se com um momento de meditação, que pode ser silenciosa ou uma homilia do Cardeal Camerlengo.
JURAMENTO
Após a meditação, sentados, o Camerlengo e o Decano ouvem o juramento dos auxiliares, que devem ser chamados nominalmente pelo vice-camerlengo ou outro cardeal designado para a função.
Tendo chamado o nome do auxiliar, este deve se aproximar e impor a mão no livro dos Evangelhos e pronunciar como segue:
Eu, N., prometo e juro observar o segredo absoluto e com toda a pessoa que não fizer parte do Colégio dos Cardeais eleitores, e isto perpetuamente, a não ser que receba especial faculdade dada expressamente pelo novo Pontífice eleito ou pelos seus sucessores, acerca de tudo aquilo que concerne direta ou indiretamente às votações e aos escrutínios para a eleição do Sumo Pontífice. De igual modo, prometo e juro de me abster de fazer uso de qualquer instrumento de gravação, de audição, ou de visão daquilo que, durante o período da eleição, se realizar dentro dos confins da Cidade do Vaticano, e particularmente de quanto, direta ou indiretamente, tiver a ver, de qualquer modo, com as operações ligadas à própria eleição. Declaro proferir este juramento, consciente de que uma infracção ao mesmo comportará para a minha pessoa aquelas sanções espirituais e canônicas que o futuro Sumo Pontífice, julgar dever adoptar. Assim Deus me ajude e estes Santos Evangelhos, que toco com a minha mão.
ORAÇÃO CONCLUSIVA
Ao final dos juramentos, o Camerlengo prossegue com a bênção final e encerra o rito de juramento:
Camerlengo: Praecéptis salutáribus móniti, et divína institutióne formáti, audémus dícere:
Todos: Pater noster, qui es in caelis: sanctificétur nomen tuum; advéniat regnum tuum; fiat volúntas tua, sicut in caelo, et in terra. Panem nostrum cotidiánum da nobis hódie; et dimítte nobis débita nostra, sicut et nos dimíttimus debitóribus nostris; et ne nos indúcas in tentatiónem; sed líbera nos a malo.
Camerlengo: Quia tuum est regnum, et potéstas, et glória in saecula.
Todos: Amen.
Camerlengo: Dominus vobiscum.
Todos: Et cum spíritu tuo.
Camerlengo: Benedicat vos omnipotens Deus, Pater +, et Filius +, et Spiritus + Sanctus.
Todos: Amen.
Camerlengo: Ite in pace.
Todos: Deo gratias.